Penteado Mendonça Advocacia

Herdeiro de uma tradição jurídica iniciada em 1860.

PT | EN

Insira abaixo seu e-mail caso deseje fazer parte do nosso mailing:

Estamos à disposição: contato@pmec.com.br 11 3879.9700

Crônicas & Artigos

em 09/01/18

Ânimos acirrados

Nunca imaginei que três crônicas um pouco mais polêmicas pudessem ter como resposta tanto ódio, insatisfação e desalento. É impressionante como o brasileiro perdeu a fé, a esperança e a perspectiva, ao mesmo tempo que encontrou o ódio como resposta.

Nossa marca é o conformismo diante da certeza de que neste momento não tem jeito. De que serão necessárias algumas décadas antes que a nação reencontre o padrão moral, o compromisso com o justo.

Ninguém, nem a velhinha de Taubaté, acredita que seja possível fazer o que quer que seja com os políticos que temos e menos ainda com o Judiciário que temos.

De outro lado, a radicalização e o ódio da esquerda mostram a enorme frustração com seus líderes e o desencontro entre o discurso e a realidade. Mostra também que, não tendo outro jeito, o jeito é tentar sair no pau, ameaçar, rosnar, latir e usar velhos chavões completamente ultrapassados para tentar manter unidos os que acreditaram que o PT e seus parceiros de esquerda eram a solução.

Não eram, nunca foram e dificilmente serão. Mas o mais duro é que as alternativas também não são. São tão corruptos, incompetentes, ordinários e sem vergonhas quanto o PT e seus líderes.

O que as respostas às crônicas mostram é a completa desilusão com quem deveria guiar os passos da nação, a esquerda e a direita. Além disso, surgiu clara a repulsa a tudo que lembre o universo da política. Tudo que lembre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

O problema é que sem política não há governo e nós temos que ter governo para tentar sair do buraco. Entre tudo de ruim que está aí, o atual governo, pelo menos, está colocando ordem na economia.

Voltar à listagem