Penteado Mendonça Advocacia

Herdeiro de uma tradição jurídica iniciada em 1860.

PT | EN

Insira abaixo seu e-mail caso deseje fazer parte do nosso mailing:

Estamos à disposição: contato@pmec.com.br 11 3879.9700

Crônicas & Artigos

em 19/10/17

Os ratos seguem em frente

Como os pernilongos costumam aporrinhar suficientemente a cabeça do paulistano, nós acabamos não prestando atenção numa série de situações de stress causadas por outros animais que dividem o espaço urbano com os pernilongos.

Não há nada a favor ou contra eles. Eu sei que a razão de ser de um pernilongo é procriar outros pernilongos e que, para isso, as fêmeas necessitam sangue.

Uma boa picada no braço de um ser humano só não é melhor do que uma boa picada na bochecha de um bebe.
Mais uma vez, tenham certeza, não tenho nada a favor ou contra os seres humanos e, mais ainda, também não tenho nada a favor ou contra os bebês serem picados pelos pernilongos.

Como também não tenho nada a favor ou contra os pernilongos picarem quem quer que seja, por mais protegido que seja, ou não.

Acontece que, num dos primeiros atos de gestão, o atual prefeito da Capital deu cabo dos pernilongos e só agora, lentamente, um ou outro começa a colocar a cabeça de fora, pelo menos na região do Butantã.

Sem pernilongos, foi possível prestar atenção nas lagartixas, nas moscas, nas taturanas, abelhas e outras criaturas que dividem os espaços da minha casa.

Estão lá. São muitas e várias delas levam a Clotilde à loucura, tentando pegá-las das mais variadas formas.

Para quem não sabe, Clotilde é minha cachorrinha boxer. E ela tem parte ativa na razão desta crônica, ou pelo menos na tentativa de controle da população de ratos que habita São Paulo. A Clotilde não pode ver um rato que sai atrás. Às vezes pega e aí é uma festa. Outras, não. O fato concreto e indiscutível é que São Paulo tem muito rato para a Clotilde pegar.

Voltar à listagem