Uma bela surpresa
Atender bem o cliente deixou de ser um diferencial faz muito tempo. Na média, o que acontece é o oposto. É só pensar a quantidade de vezes que telefonam oferecendo tudo o que você não quer, na hora que você não quer e ainda se acham no direito de ficar bravos, para se ter certeza que a invasão da privacidade e a falta de respeito se tornaram regra neste país de ponta cabeça.
É comum atendentes e vendedores rosnarem quando você pede uma informação. É como se se sentissem ofendidos, como se não estivessem ali para atender e, se possível, vender algum produto ou serviço.
É como se eles imaginassem que seus salários e comissões caem do céu e não da venda de produtos, em função das quais o patrão lhes repassa os respectivos salários.
Entre as empresas que relaxaram muito no atendimento aos clientes estão as companhias aéreas. Elas têm o monopólio. Por isso, podem fazer o quiserem, na hora que quiserem.
Como se não bastasse, são protegidas pela ANAC, que não tem a menor vergonha em dar razão às companhias aéreas, inclusive, ou principalmente, quando elas pisam feio na bola.
Atrasos, esperas injustificadas dentro dos aviões, serviço cada vez pior e bancos apertados são realidades que diferenciam as companhias aéreas e lhes dão vários prêmios de desprezo absoluto pelo cliente.
É por isso que esta crônica foi escrita com rara satisfação. Dia 20 passado, eu tinha que voltar do Rio de Janeiro para São Paulo e cheguei cedo no aeroporto. Fui tentar antecipar o voo e foi aí que tive uma grata surpresa. A funcionária da Gol, Renata Menezes, se desdobrou para me atender e o fez de forma como há muito tempo não acontecia, o que me fez chegar mais cedo em casa. Parabéns, Renata Menezes! Que você sirva de inspiração para seus colegas.
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