Correios e Petrobrás agradecem
Ninguém brigou tanto, ninguém fez tanto, ninguém acreditou tanto nas balelas de um partido como os funcionários da Petrobrás e dos Correios defendendo as posições do PT.
Atrapalharam o país, atrapalharam a geração de riquezas, a comunicação entre as pessoas, o dia a dia de uma nação civilizada.
Para eles a luta do PT era sua luta, sua razão de ser, sua responsabilidade diante das gerações futuras.
Tinham que fazer e fizeram. Entraram de corpo e alma, não se vexaram quando as duas empresas foram saqueadas, usadas como casa da mãe Joana, cabide de emprego, teta dos apadrinhados.
Era tudo em nome da luta para dividir as riquezas nacionais entre todos os que, segundo eles, merecem parte das riquezas nacionais.
Divisão justa. Uns ficaram com a grana, outros com o prejuízo.
Não tem como não agradecer de pés juntos os rombos deixados pelo PT e seus agentes nas contas dos fundos de pensão encarregados de garantir a aposentadoria dos heroicos companheiros de jornada que deram tudo e mais alguma coisa em nome da luta de classes, da vitória do proletariado. É só olhar o que fizeram com os Correios na segunda campanha da Dilma.
Nesse mundo chora menos quem pode mais. Com certeza os trabalhadores da Petrobrás e dos Correios estão chorando bem mais que os trabalhadores de outras empresas.
Arrumaram os rombos nos respetivos fundos de pensão tungados à exaustão pelos ladrões e incompetentes que os dirigiram. Solução fácil, que não dói no bolso de quem não tem nada com isso, ou tungou as empresas para uso próprio em nome do coletivo. Durante muitos anos, parte dos salários dos funcionários vai para tapar o rombo deixado pelo PT.
Voltar à listagem