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Crônicas & Artigos

em 08/09/17

Meus cachorros ou quase

Nossas filhas tiveram três cachorros, cada um com seu jeito, seu temperamento e sua dose de loucura.

O primeiro foi o Milho Verde, cruza de boxer com waimaraner, era um animal lindo, com o corpo do boxer, o focinho do waimaraner e o pelo preto, um preto único, puxando para dourado.

O Milho Verde foi um cachorro muito especial. Meu companheiro de caminhadas pela Cidade Universitária, invariavelmente nos paravam para perguntar de que raça ele era.

E eu enchia a boca para falar que era um waimaroxer, um cachorro raro, mais ou menos aparentado com os boxers e com os waimaraners.

Não vou me esquecer da vez que, depois dessa explicação, o jovem olhou para a namorada e, muito sério, disse: “Eu conheço. São muito bravos”. Olhei para o Milho querendo brincar e lhe chamei sua atenção. Ele tinha que pelo menos fingir que era bravo.

O segundo foi o Pamonha, 100% boxer, um cachorro grande, forte e, da mesma forma que o Milho Verde, sem a menor noção do perigo. Por isso atacava qualquer cão que passasse perto dele, tanto fazia o tamanho ou raça, incluído um pitbull de um japonês que ficou com medo da ferocidade do Pamonha e nunca mais passou em frente do portão de casa.

Agora, a dona do pedaço é a Clotilde, uma cadelinha boxer 100% acelerada, com uma energia maluca, que a faz correr feito alucinada pela USP, nos nossos passeios de domingo.

Os três têm em comum a simpatia. Uma simpatia alegre que faz as pessoas pararem para brincar com eles. Também são atletas, velocistas capazes de correr pelo jardim ou pela rua numa velocidade inacreditável. Mas o grande ponto, o diferencial, é que os três são caçadores de aves e pegam no voo os sabiás e as pombas que tentam beber água nas suas tigelas.

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