Uma lembrança boa
No dia 21 de julho fui ao Comando Militar do Sudeste, convidado para participar das comemorações do seu septuagésimo primeiro aniversário e dos 109 anos da Segunda Região Militar.
Fazia tempo que não participava de uma cerimônia militar e, confesso, vibrei com a tropa em forma, com o Hino Nacional, com a saudação à Bandeira, com a entrega de condecorações e com as palavras do General Pires de Campos, Comandante Militar do Sudeste.
Mas o que me pegou mesmo foi o desfile da tropa, composta por pequenos destacamentos representando as unidades que integram o Comando Militar do Sudeste.
Encerrada a cerimônia, fui cumprimentar o General Pires de Campos pela data. Ao lado dele estava o ex-Comandante do Exército, General Albuquerque, que eu cumprimentei chamando de capitão, o que o fez me olhar de lado, até eu me apresentar como aluno 301 do Curso de Artilharia do CPOR de São Paulo, turma de 1971. O general foi nosso instrutor.
Ao ouvir quem eu era o general me abraçou, me puxou para o lado e me perguntou se eu não tinha saudades do CPOR. Conversando, lembramos de dois acampamentos e do Troféu Correia Lima, a Olímpiada do CPOR, que nós vencemos em 1971.
O CPOR foi uma experiência muito boa e a lição do quartel teve influência positiva na minha vida e na dos meus companheiros de turma.
Até hoje nos encontramos pelo menos uma vez por ano para relembrar o ano de 1971 e nossa passagem pela Escola de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro. Não tem como não rir das histórias daquela época e brincarmos uns com os outros como se homens já grisalhos fossem os jovens aspirantes da Artilharia do CPOR, prontos para descobrir o mundo.
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